Se você está mergulhando no mundo dos jogos ou da computação gráfica, com certeza já ouviu falar em Ray Tracing. Mas afinal, o que é isso? O Ray Tracing, ou “traçado de raios” em português, é uma técnica avançada de renderização gráfica que simula como a luz interage no mundo real, criando imagens digitais incrivelmente realistas.

Difícil de sacar? Então imagine jogar um game onde as sombras parecem reais (mesmo quando o restante do jogo não), os reflexos em superfícies metálicas te deixam impressionado e a luz natural dá uma sensação de imersão total — bom, isso é o poder do Ray Tracing!
Essa tecnologia já é utilizada em animações e filmes para gerar efeitos visuais incríveis, mas vem ganhando um espaço cada vez maior nos jogos (isso graças aos avanços nas placas de vídeo modernas que permitem o melhor desempenho visual de um computador). É, essa novidade é de outro mundo! Quer saber mais? Se liga!
Mas como funciona o Ray Tracing?
Essa técnica complexa de renderização simula o caminho da luz no mundo real e transforma tudo isso em gráficos de alta qualidade, seguindo os seguintes passos:
1. O lançamento de raios
O Ray Tracing começa com o envio de raios de luz por uma câmera virtual em direção à cena 3D que está sendo renderizada. Pense nesses raios como mensageiros, encarregados de descobrir como a luz e os objetos interagem. Cada pixel na tela está ligado a um desses raios. Por isso, é interessante que você tenha um pc gamer que roda tudo mesmo, para não gerar nenhuma trava na sua partida.
2. Interseção com os objetos
Quando os raios são disparados, eles precisam “ver” se atingem algum objeto na cena. Para isso, o sistema calcula os pontos de interseção entre os raios e os objetos que compõem o cenário. Essa etapa é onde começa a mágica: é aqui que os detalhes começam a se formar.
Lembrando que de nada adianta uma boa placa de vídeo se a sua tela não está preparada para vivenciar a melhor performance e qualidade na gameplay. Então, escolha o melhor monitor gamer que você encontrar para investir!
3. Cálculo de iluminação
Ao atingir um objeto, o sistema calcula como a luz deve interagir com ele. Isso envolve fatores como sombras (a luz é bloqueada?), reflexos (a luz reflete em outra superfície?) e refrações (a luz atravessa materiais como vidro ou água?).
4. Cálculo de cores
Depois de determinar como a luz interage, é hora de calcular as cores. Aqui, entram em cena a luz ambiente, as fontes de luz diretas e a interação entre os objetos para determinar a cor exata de cada ponto da imagem. Uma imersão especial para quem gosta de realmente se sentir dentro dos jogos mais pesados.
5. Recursão
Este é um dos segredos do Ray Tracing: ele pode ser recursivo. Isso significa que, quando um raio atinge uma superfície reflexiva ou transparente, novos raios são gerados para explorar ainda mais a cena. É isso que permite criar efeitos impressionantes, como reflexos dentro de reflexos ou luz atravessando um copo de vidro.
6. Composição da imagem
Por fim, todas as informações coletadas pelos raios são reunidas para criar a imagem final. É nesse ponto que você vê na tela aquele cenário hiper-realista que faz o Ray Tracing ser tão revolucionário.
Vantagens e desafios do Ray Tracing nos jogos
Quando o assunto é Ray Tracing, as vantagens são claras como as imagens (literalmente), mas também existem desafios a serem considerados.
O principal atrativo do Ray Tracing é o nível de realismo visual que ele proporciona. Ele é capaz de replicar fenômenos de iluminação, sombras e reflexos de forma extremamente precisa, criando uma experiência muito mais imersiva para quem joga ou assiste a um conteúdo.
Quer ver um reflexo perfeito em uma poça d’água no meio do game? Ou assistir ao pôr do sol com sombras que se movem de maneira natural? Tudo isso é possível graças a essa tecnologia.
Outra grande vantagem é a capacidade de simular efeitos complexos de forma automática. Por exemplo, reflexos em superfícies metálicas ou vidros e iluminação indireta, onde a luz “salta” de um objeto para outro antes de atingir seu destino. Para os desenvolvedores, isso significa menos trabalho manual com iluminação artificial, permitindo que eles foquem em outros aspectos criativos do jogo.
No entanto, o Ray Tracing não é perfeito. Um de seus maiores desafios é o alto custo computacional. Como exige muito da GPU (Unidade de Processamento Gráfico), ele pode causar uma queda no desempenho dos jogos, resultando em uma taxa de quadros por segundo mais baixa ou, em alguns casos, redução na resolução da imagem.
Antes, essa técnica era usada principalmente em filmes e animações, onde o tempo de renderização não era um problema, já que as cenas podiam levar horas ou até dias para serem processadas. Mas, com os avanços nas GPUs modernas — como as séries RTX da NVIDIA —, o Ray Tracing se tornou uma realidade nos jogos em tempo real.
Ainda assim, é bom ter uma GPU robusta para um PC gamer que roda tudo e aproveitar todo o potencial dessa tecnologia sem comprometer a experiência.
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Até mais!